Justificação!

Grande parte das pessoas gostam justificar-se. A justificação usa palavras. Busca explicação do por que fez ou não fez, do que foi ou não foi... Tenta iludir o outro com palavras. Sabemos que quanto mais se explica mais se complica, especialmente se a explicação se torna justificação.

Quem gosta de justificar-se é porque usa demais palavras. E as palavras condenam. Quem muito fala muito mente. Quem usa muito as palavras pouco trabalha, pouco age. As palavras são importantes para a comunicação interpessoal, porém, podem prejudicar quando são demais. A língua é um instrumento espetacular, mas pode tornar-se um veneno mortal. De fato, mata muitas pessoas. As palavras salvam e por vezes condenam.

Quem muito se justifica pouco faz, não age. A melhor explicação, a melhor justificação são as ações. Não são as palavras. O trabalho, a ação, o fazer da gente é que mais confirma o que se pensa e não se diz com palavras. O melhor discurso se faz pela ação.

Justificar-se é inútil. Justificar-se é perder tempo. Tempo perdido é os pais explicarem para os filhos seu comportamento. Tempo perdido, os filhos justificarem-se para os pais. Tempo perdido, professores e alunos se justificarem entre si. Percebe-se que tudo isso não leva a nada. O que foi feito não tem volta e nem adianta explicação. Na realidade quanto mais se explica mais se complica. Aqui aparece a sabedoria do Cristo que poderia ter escrito milhares de livros explicando sua vida. Preferiu agir. Ele fez. Quando as pessoas queriam justificar-se ele ensinou uma lei dizendo: “seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna”. Agir e não justificar-se, é sermos imitadores de Cristo.

No Amor do Pai.

Amigos da Fé Forever